Depois de terem encerrado 2015 de uma maneira excelente com a animação
Justice League: Gods and Monster (eu não conto os dois Batman Unlimited), a DC
comics começa seu 2016 da melhor forma possível com o desconhecido e já amado Batman:
Bad Blood, mais uma história do Batman sem o homem morcego. Ao contrário de
Batman: Assault on Arkham em que focamos em uma formação do Esquadrão Suicida,
em Bad Blood conhecemos mais membros da bat-familia atrás de um Batman
desaparecido.
Titulo: Batman: Bad
Blood / Batman: Sangue Ruim
Ano: 2016
País de Origem: Estados Unidos
Direção: Jay Oliva
História Base: Batman R.I.P
Dubladores: Jason
O’Mara, Yvonne Strahovski,
Sean Maherm Stuart Allan, Morena Baccarin...
Após uma tentativa de resgate mal sucedida, Batman é dado como morto e
Gotham City começa a cair novamente em uma onda de crimes. Kate Kane, a
batwoman se sente culpada sobre o ocorrido e procura pistas sobre Herege, o
vilão que armou a armadilha para o homem morcego e que agora comanda uma equipe
com diferentes vilões.
Dick Grayson, o Asa Noturna volta para Gotham a fim de usar o manto de
Batman e restaurar a ordem da cidade enquanto Bruce Wayne está desaparecido.
Quem também retorna é Damian Wayne, o filho biológico de Bruce Wayne que estava
no Himalaia. Agora os três juntos com um novo herói intitulado Batwing irão
juntar pistas e partir ao regaste de Bruce Wayne.
Podemos dizer que Bad Blood é a continuação da saga pai e filho
iniciado em Son of Batman, seguido de Batman vs Robin, agora Bad Blood e talvez
terminando na separação quando Damian for integrar os jovens titãs no próximo
filme. De certa forma vemos a evolução dos dois Waynes, desde o primeiro
contato, a negação e desobediência de Damian, arrependimento e aceitação. É até
fofo.
O que me surpreendeu foi a naturalidade merecida que trataram a Batwoman,
uma personagem lésbica que não é limitada pela orientação sexual e fala do
assunto sem a menor vergonha. Sua identidade civil é Kate Kane, uma ex-soldado
que no passado perdeu a irmã e a mãe por ataques terroristas. Adorei o porquê
dela ter se tornado uma vigilante, ao invés de outros membros da bat-familia
que querem ser como o Batman, a Batwoman quer ser melhor que o Batman, ao ponto
de não precisar mais dele. Eu falaria que é um exemplo de feminismo, mas estaria
errado, feminismo prega a igualdade não a superioridade.
Já pela parte do delicinha do Asa Noturna, acompanhamos seu dilema de
ter que retornar para Gotham e precisar ser o Batman, quando ele queria se
desvincular o máximo possível dele e tirar sua personalidade da sombra da capa
do homem morcego. Nesse filme o Robin está apenas em busca do seu pai, o que
desperta no garota mal humorado sentimentos fraternais.
Fora de todo esse meio dos heróis, somos introduzidos ao Luke Fox,
filho do Lucius Fox que está na cidade para visitar seu pai, mas acaba se
envolvendo em um ataque do grupo comandado pelo Herege e termina por conhecer o
segredo de seu pai.
Facilmente esse filme subiu muitas categorias na minha lista mental de
animações favoritas da DC, a reprensatividade dos personagens, o tempo de tela
e a importância que cada um tem, somado com uma história rápida e envolvente,
cenas fantásticas de lutas extremamante bem coreografadas, uma animação
excelente e com um plot twist incrível que a DC ama colocar na suas animações,
são fatores essenciais para transformar Bad Blood em uma animação de perder o
fôlego.
Vale lembrar que nos últimos segundos do filme aparece a Batgirl com
seu novo uniforme usado nas histórias da DC You, temos certeza que ela
aparecerá na animação da Piada Mortal e talvez em conseqüência, ganhe um filme
solo com enredo das suas histórias recentes, que eu comecei a ler e estou
achando incrível.
E ai, já assistiu? Ou ficou com vontade
de assistir? Qual sua opinião sobre Bad Blood?
Por fim deixo essa paródia criada pelo canal How It Should Have Ended entre Bad Blood do Batman e Bad Blood da Taylor Swift, está hilário.
Nenhum comentário, seja o primeiro
Postar um comentário