eu, gabu

The Cloverfield Paradox

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E não é que acabei não fazendo o prometido de continuar postando durante o ano de 2017? Acontece
  Janeiro também passou voando e nem me dei conta que não tinha feito nada, apesar de ter pensado em algumas coisas, espero que dessa vez não me perca novamente rs
  Falando em se perder, foi como eu fiquei após abrir a netflix e ver que o terceiro filme de Cloverfield já tinha sido liberado, sério. No final de Janeiro saiu notícia sobre a existência dele e no começo de fevereiro (após o trailer no superbowl) ele já foi liberado na plataforma. Chocante também é saber que já filmaram o quarto filme e que vai ser durante a Segunda Guerra Mundial, mas vamos gastar um pouco do nosso tempo debatendo o recém lançado The Cloverfield Paradox.


Título: The Cloverfield Paradox
Ano: 2018
Direção: Julius Onah
Duração: 102 min
Elenco: Gugu Mbatha-Raw, Zhang Ziyi,
Daniel Brühl, David Oyelowo e mais

  Com as fontes de energia da Terra se esgotando, um grupo de cientistas de vários países se unem em uma estação espacial a fim de acionar um acelerador de partículas para garantir energia infinita, mas por algum motivo eles acabam fazendo a Terra desaparecer, se não bastasse estarem perdidos e desorientados no espaço, anomalias que podem lhes matar começam a acontecer ao seu redor.


  O que sabíamos sobre esse filme era que estava em desenvolvimento desde 2012 e se chamaria Partícula de Deus, não tendo ligação com os outros dois filmes lançados em 2008 e 2016. No final de janeiro desse ano (2018), foi anunciado que o título do filme foi alterado para The Cloverfield Paradox e serviria como explicação para os acontecimentos da saga.

  A Paramount teria lançado o filme em fevereiro de 2017, mas atrasou duas vezes para dar mais tempo a pós-produção, prometendo por fim um lançamento para o começo de 2018. Em janeiro a Netflix se mostrou interessada em comprar a exibição do filme, sendo assim, o trailer do filme foi lançado de surpresa no Superbowl desse ano com a liberação do filme logo em seguida. Problemas de produção a parte, vamos falar do filme em si.

  Enquanto o Cloverfield de 2008 era um found-footage e o de 2016 um suspense, o novo filme é um sci-fi espacial com tudo que se tem direito (tem até referência a Alien), mas que infelizmente não empolga como os seus antecessores.


  O elenco de The Cloverfield Paradox, como os seus antecessores, continua com nomes grandes e ótimas atuações, o que não podemos falar do roteiro que apresenta elementos empolgantes que acabam se perdendo por furos no roteiro e clichês de filmes de estação espacial que já perderam a graça.

  A história com tantas possibilidades de se tornar complexa e interessante acaba ficando morna e se não fosse pelo Cloverfield no título, ele acabaria sendo mais um filme espacial genérico. O motivo desse filme existir seria para explicar a existências dos monstros presentes na saga, mas todo o plot é contado em uma cena curta, no começo do filme, por um ator que nem está na trama principal. Meio decepcionante.

  O filme é bem dirigido, tem bons efeitos especiais e boas atuações, apesar das críticas é uma boa escolha pra ser visto num sábado a noite. 

  Como citei, já foi revelado que o quarto filme já foi gravado e se passará na Segunda Guerra Mundial, mais especificamente no Dia D, acompanharemos dois paraquedistas que se depararam com catástrofes que não foram causados pela guerra, mas por criaturas de outro mundo. O jeito é esperar que ele não sofra adiamentos e que seja um verdadeiro representante da saga Cloverfield. Torcemos. 

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